terça-feira, 18 de novembro de 2014

Passeando pela Bolívia


Viva la Bolívia 

Bolívia, oficialmente Estado Plurinacional da Bolívia. Faz fronteira com o Brasil ao norte e leste, Paraguai e Argentina ao sul e Chile e Peru ao oeste. Tem como capital Sucre e seu atual presidente se chama Juan Evo Morales Ayma. As línguas oficiais são castelhano, aimará entre outras.
 As principais atividades econômicas: agricultura,silvicultura,pesca,mineração e bens de produção como,tecidos, vestimentas,metais refinados e petróleo refinado. A moeda é boliviano. A Bolívia é o mais pobre país da América do sul. Com alto índice de desemprego, é um dos países latino-americanos com maior percentual de trabalho informal e de migrações por parte de seus habitantes em busca de melhores condições em outros países como Brasil e Espanha.
Literatura
   A literatura da Bolívia; um dos fatores que prejudicou a produção literária da Bolívia foi a agitação política que o país passou. Fora inúmeras revoluções, golpes de estado, guerras civis e confrontos com países fronteiriços, além de uma ditadura que durou de 1964 a 1982. Nestes acontecimentos talentos foram obrigados a saírem do país ou acabaram sendo censurados pela pressão que ocorria internamente. 

Cultura

 A cultura Boliviana tem sido fortemente influênciada pelos quínchuas,aimarás, bem como pelas culturas populares da América latina como um todo. O estado boliviano tem como função preservar e proteger igualmente a herança cultural de todas as culturas e nações que se desenvolveram e ainda se desenvolvem na Bolívia.
Culinária: é uma das mais ricas e diversas da America latina graças ao uso variado de ingredientes típicos dependendo da região onde se originam.


https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=MdFrVOrDKcmU8QeDu4C4AQ&gws_rd=ssl. Como foi feito a partir de diferentes links e misturados, eu resolvi por o link do google. 
Espero que gostem é isso ai, um pouquinho da Bolívia.. beijos 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A Moça Tecelã
Por Marina Colasanti

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos  do algodão  mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.

Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.

Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.

Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.

E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.

Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.

— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.

Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.

Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!

Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins.  Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.


Marina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis.É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.

A Moça Tecelã 

 o texto encontra-se nesse link.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Quem foi Gustavo Adolfo Bécquer?  Nació en Sevilla el 17 de febrero de 1836 y murió en 22 de deciembre de 1870 en Madrid. Fue un poeta y narrador español, perteneciente al movimiento del romanticismo. Su obra más célebre son las Rimas y Leyendas. Los poemas e historias incluidos en esta colección son esenciales para el estudio de la literatura hispana, sobre la que ejercieron posteriormente una gran influencia.

Gustavo Adolfo Bécquer - Wikipedia, la enciclopedia libre   ese es el site de la biografia.


Ahora un poema de Adolfo Bécquer

Por um olhar, um mundo

Por um olhar, um mundo;
por um sorriso, um céu;
por um beijo...não sei
que te daria eu. 

É isso então gente, um pequeno conhecimento sobre o autor Adolfo Bécquer, para melhor conhecimento acessem os sites disponilizados. beijos.


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Apresentação

Oi pessoal!!
O blog literatura: à adrenalina está ansiosa para sua estréia. Pura adrenalina nas veias... rsrsrsrs
Esse blog está disponível para todos que queiram desfrutar da literatura comparada. beijinhos
Pâmela Rocha Cechetti